Desvio dos continentes
Há milhões de anos atrás, os Continentes estavam unidos e formavam um super continente chamado Pangaea. Cerca de 200-135 milhões de anos atrás, Pangaea dividiu-se em duas partes, Laurasia no norte e Gondwana no sul. Há cerca de 60 milhões de anos atrás, o mar tinha começado a espalhar-se entre o, os actuais Canadá e Gronelândia, ao longo do Labrador Ridge, e entre a Gronelândia e o planalto Faroé-Rockall ao longo do Mid Atlantic Ridge. Este foi o início de uma era de intensa actividade vulcânica ao longo de toda a plataforma continental, vulcões e surgiram aolongo de todo o caminho da Gronelândia, do planalto Faroé-Rockall e ao longo da costa oeste da Escócia até o canto sudeste da Irlanda. Grande parte do planalto Faroé-Rockall, bem como partes do planalto Britânico afundou-se entretanto abaixo do nível do mar.
Origem das Ilhas Faroé - A Formação Basáltica de Base
A partir da intensa actividade vulcânica no Faroe Plateau, criaram-se gigantescas fissuras com intervalos mais curtos ou mais longos. A lava liquidificada em camadas deu origem à formação basáltica de base. Estas camadas são bastante espessas, a altura média é de cerca de 20 metros e altura total da formação basáltica de base é de cerca de 900 metros.
Formação do Carvão
Quando os vulcões, que criaram a formação basáltica de base, extinguiram e houve então um longo período sem atividade vulcânica. Com a erosão dos materiais, criada pelo clima subtropical, a vegetação começou a espalhar-se e finalmente criou florestas. A formação do carvão tem por base os troncos, raízes, folhas e outros restos orgânicos. O facto das camadas sedimentares serem finas, mostram que a interrupção da actividade vulcânica durou um longo período de tempo.
Cinza Vulcânica
O longo período de crescimento, que criou o carvão, teve um final abrupto, com uma erupção piroclástica explosiva. Lava e cinzas vulcânicas, espalhados ao longo da paisagem e recobriu a floresta. Na primeira explosão, a quantidade de lava era muito pequena e daí resultou um espessa camada de cor avermelhada que abrangeu o carvão em formação.
A Formação do Basalto Médio
Como uma consequência directa da erupção piroclástica, um período de constante actividade vulcânica começou. Apenas curtas pausas, entre as correntes de lava, ocorreram neste período. Estas erupções criadas no basalto médio em formação, deram origem a camadas muito mais finas do que as camadas inferiores e superiores. A maior parte das camadas têm espessuras entre 1-2 metros. No seu conjunto, a espessura destas camadas não excede os cerca de 1350 metros.
A Formação do Basalto Superior
Novamente, houve uma ruptura ou, pelo menos, uma mudança na atividade vulcânica. Os vulcões activos passaram a têr erupções menos freqüentes, quando o basalto médio foi formado, mas com intervalos mais curtos ou mais longos no meio. As correntes de lava a partir deste periodo, deram origem à formação do basalto superior, com camadas de cerca de 10 metros de espessura em média. A espessura da camada do basalto superior, tem aproximadamente 675 metros no total.
Intrusões
A base abaixo do maciço quebrou em determinados lugares devido ao enorme peso. Isso causou fissuras até às camadas de basalto de todo o planalto. A Lava penetrou nas fissuras a partir de baixo, mas já não chegou ao cimo da plataforma em si. Estes fenómenos são chamados de intrusões.
Depressões, Idade do Gelo e Erosão
Depressões, Idade do Gelo e Erosão
Os vulcões no Planalto das Faroé ficaram inativos há milhões de anos. Desde então, forças externas têm criado erosão e moldado as formações na paisagem que hoje conhecemos. Calor, frio, vento e água degradaram a rocha. Nos vales e fiordes, que durante a Idade do Gelo ainda estavam acima do nível do mar, foram esculpidos, na rocha, por poderoso glaciares em seu caminho em direcção ao mar, criando assim uma paisagem acidentada. No meio do Oceano Atlântico Norte, encontramos o arquipélago conhecido como as Ilhas Faroé, um monumento de das forças da natureza. E a história geológica das Ilhas Faroé, provavelmente, não têm um final feliz. A erosão irá prosseguir e algures num futuro distante, o último precipício vai mergulhar nas profundas águas do mar.
(English version)
Continental Drift
(English version)
Continental Drift
Millions of years ago the continents of the Earth were joined in a super continent called Pangaea. About 200-135 million years ago, Pangaea split into two parts, Laurasia in the north and Gondwana in the south. About 60 million years ago the seafloor had started to spread between Canada and Greenland along the Labrador Ridge, and between Greenland and the Faroe-Rockall plateau along the Mid Atlantic Ridge. This was the start of an era of intense volcanic activity along the entire continental shelf, and volcanoes appeared all the way from Greenland, on the Faroe-Rockall Plateau and along the west coast of Scotland down to the south eastern corner of Ireland. Great parts of the Faroe-Rockall Plateau as well as parts of the British Plateau sank below sea level.
Origin of the Faroe Islands – The Lower Basalt Formation
On the Faroe Plateau there were intense eruptions from gigantic volcanic fissures with shorter or longer breaks. The lava settled in layers and became the lower basalt formation. These layers are thick, the average height is about 20 meters and the total height of the lower basalt formation is about 900 meters.
The Coal Bearing Formation
When the volcanoes, which created the lower basalt formation, stopped, there was a long period without volcanic activity. The top of the formation crumbled and eroded in the subtropical climate, vegetation started to spread and eventually turned into regular forests. The coal bearing formation with charred tree trunks, roots, leaves and other organic remains, and the thin sedimentary layers show that the break in the volcanic activity lasted for a long time.
Volcanic Ash
The long period of growth, which created the coal bearing formation, came to an abrupt end in an explosive pyroclastic eruption. Lava bombs, volcanic tuff and ashes spread over the landscape and charred and covered the forest. There was very little lava in this first explosion, and a thick and irregular layer of reddish tuff covers the coal bearing formation.
The Middle Basalt Formation
As a direct continuation of the pyroclastic eruption, a period of constant volcanic activity started. There were only very short or none breaks between the lava flows in this period. These eruptions created the middle basalt formation, with layers much thinner than the lower and upper formations. Most layers are thinner than 1-2 meters. Put together, these layers form the thickest formation, approximately 1350 meters.
The Upper Basalt Formation
Again there was a break or at least a change in the volcanic activity. When the volcanoes became active again, the eruptions were not as frequent as when the middle basalt formation was formed, but with shorter or longer breaks in between. The lava flows from this period became the upper basalt formation with layers about 10 meters thick in average. The upper basalt formation is approximately 675 meters in total.
Intrusions
The base below the massive plateau broke in certain places because of the enormous weight. This caused cracks up through the basalt layers all over the plateau. Lava penetrated these cracks from below, but did no longer reach up on the plateau itself. These phenomena are called intrusions, i.e. vertical or inclined dikes - irregular discordant intrusions in the tuff layers called stock - and finally sills, which have penetrated horizontally between the middle and upper basalt formations.
Depressions, Ice Ages and Erosion
The volcanoes on the Faroe Plateau became inactive millions of years ago. Since then, external forces have eroded and shaped the formations into the landscape we know today. The base below the plateau gave in for the weight, and the land area has an easterly dip. Heat, frost, wind and water eroded the rock. In valleys and fiords and sounds, which during the Ice Age still were above sea level, mighty glaciers carved the rock on their way towards the sea and created a rugged landscape. Surf and strong currents took their share of the land. Left in the middle of the North Atlantic Ocean, we find the archipelago known as the Faroe Islands, a scarred monument of mighty forces of nature in the ancient past. And the geological history of the Faroe Islands will probably not have a happy ending. The erosion will continue and sometime in a distant future, the last cliff will plunge into the sea and the billows dance over former glory.
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